quarta-feira, 3 de agosto de 2011

compartilhando a felicidade...

hoje de manhã tava ouvindo o Bom Dia Brasil enquanto me arrumava e ouvi lá Renato Machado dizendo que "Projeto no Senado quer transformar felicidade em direito social - Agora parece que felicidade será definida por lei. Uma resolução da ONU reconhece que a busca da felicidade é direito humano fundamental ...". EITA PAU! como é isso, gente? quer dizer que até a felicidade agora a gente vai ser obrigado a ter? bom seria se tudo que fosse obrigado a ter a gente de fato tivesse, nera? mas fiquei preocupada de verdade. quer dizer que até ser feliz agora vai ser um direito humano fundamental? mas venha cá, felicidade não é aquela tal coisa que o que é bom pra vc nem sempre é bom pra mim? aí então eu vou dizer que meu direito de comer meu chocolate preferido foi violado e vou culpar alguém por isso? ai ai ai... polêmicas a parte eu acho mesmo que a ONU e o Governo deveriam procurar dar conta do que tá difícil e não procurar mais sarna pra se coçar.



aproveito e compartilho um texto lindo que vi num blog (eu agora sigo vários e assino todos por newsletter, sou muito moderna!) e que de tão lindo que é já estava sendo compartilhado por lá (vamos divulgar a fonte - http://casacomamor.com/2011/08/01/so-um-pouquinho-feliz/#comment-530). ou seja, é um texto quase corrente, sabe? mas é tão lindo que vale a pena você ler e ainda postar no seu blog também ou sair por aí enviando por email. é grande, mas repito, é lindo! portanto leia e seja ainda mais feliz agora :)


Minimamente Feliz


A felicidade é a soma das pequenas felicidades. Li essa frase num outdoor em Paris e soube, naquele momento, que meu conceito de felicidade tinha acabado de mudar. Eu já suspeitava que a felicidade com letras maiúsculas não existia, mas dava a ela o benefício da dúvida.


Afinal, desde que nos entendemos por gente aprendemos a sonhar com essa felicidade no superlativo. Mas ali, vendo aquele outdoor estrategicamente colocado no meio do meu caminho (que de certa forma coincidia com o meio da minha trajetória de vida), tive certeza de que a felicidade, ao contrário do que nos ensinaram os contos de fadas e os filmes de Hollywood, não é um estado mágico e duradouro.


Na vida real, o que existe é uma felicidade homeopática, distribuída em conta-gotas. Um pôr-de-sol aqui, um beijo ali, uma xícara de café recém-coado, um livro que a gente não consegue fechar, um homem que nos faz sonhar, uma amiga que nos faz rir. São situações e momentos que vamos empilhando com o cuidado e a delicadeza que merecem alegrias de pequeno e médio porte e até grandes (ainda que fugazes) alegrias.


‘Eu contabilizo tudo de bom que me aparece’, sou adepta da felicidade homeopática. ‘Se o zíper daquele vestido que eu adoro volta a fechar (ufa!) ou se pego um congestionamento muito menor do que eu esperava, tenho consciência de que são momentos de felicidade e vivo cada segundo.


Alguns crescem esperando a felicidade com letras maiúsculas e na primeira pessoa do plural: ‘Eu me imaginava sempre com um homem lindo do lado, dizendo que me amava e me levando pra lugares mágicos’.
Agora, se descobre que dá pra ser feliz no singular: ‘Quando estou na estrada dirigindo e ouvindo as músicas que eu amo, é um momento de pura felicidade. Olho a paisagem, canto, sinto um bem-estar indescritível’.


Uma empresária que conheci recentemente me contou que estava falando e rindo sozinha quando o marido chegou em casa. Assustado, ele perguntou com quem ela estava conversando: ‘Comigo mesma’, respondeu. ‘Adoro conversar com pessoas inteligentes’.


Criada para viver grandes momentos, grandes amores e aquela felicidade dos filmes, a empresária trocou os roteiros fantasiosos por prazeres mais simples e aprendeu duas lições básicas: que podemos viver momentos ótimos mesmo não estando acompanhadas e que não tem sentido esperar até que um fato mágico nos faça felizes.


Esperar para ser feliz, aliás, é um esporte que abandonei há tempos. E faz parte da minha ‘dieta de felicidade’ o uso moderadíssimo da palavra ‘quando’.


Aquela história de ‘quando eu ganhar na Mega Sena’, ‘quando eu me casar’, ‘quando tiver filhos’, ‘quando meus filhos crescerem’, ‘quando eu tiver um emprego fabuloso’ ou ‘quando encontrar um homem que me mereça’, tudo isso serve apenas para nos distrair e nos fazer esquecer a felicidade de hoje. Esperar o príncipe encantado, por exemplo, tem coisa mais sem sentido? Mesmo porque quase sempre os súditos são mais interessantes do que os príncipes; ou você acha que a Camilla Parker-Bowles está mais bem servida do que a Victoria Beckham?


Como tantos já disseram tantas vezes, aproveitem o momento, amigos. E quem for ruim de contas recorra à calculadora para ir somando as pequenas felicidades..


Podem até dizer que nos falta ambição, que essa soma de pequenas alegrias é uma operação matemática muito modesta para os nossos tempos. Que digam.


Melhor ser minimamente feliz várias vezes por dia do que viver eternamente em compasso de espera.


Leila Ferreira, jornalista


Brocou, viu Leila?

6 comentários:

Anônimo disse...

Muito bom o texto tela Mari, é exatamente isso que sempre pensei da felicidade!!

Nádia Oliveira

Mariana Brito disse...

que bom ter você por aqui!!! :)
e mais feliz ainda que gostou.
tá vendo? tá contribuindo pra minha felicidade em doses homeopáticas!! rsrsrs...

Anônimo disse...

Tá ficando óteeeeemaaa nisso, viu???
Uma blogueira de 1ª categoria!!
E quem tá tratando a carne, vc ou Dan????!kkkk
Morrendo d saudades d vc!!
bjãoooo

Talia

Mariana Brito disse...

oiii, meu chuchu!!
adoro quando você por aqui... claro que quem trata a carne soy yo!! rsrsrs... já agendou sua ida à casa de vovy pro nosso almoço?
amo!

Anônimo disse...

Ida p casa de sua vovis confirmada!!heheheheh
talia

Mariana Brito disse...

aê!!!!!!!!!!! :)